"O seu sucesso é fruto do seu esforço". Ex-aluno da AESO fala sobre desafios da profissão


Curso de Direito - Olinda
novembro. 23, 2015

O ex-aluno, atualmente, é Membro da Comissão de Combate à Corrupção da OAB

De piloto de avião a sócio de um dos mais conhecidos escritórios de advocacia de Pernambuco, o Negromonte Vieira de Melo Advocacia, Rodrigo Soares de Azevedo, ex-aluno das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), se formou em dezembro de 1998 e hoje é consultor em Licitações, Contratos Administrativos e Convênios com o Poder Público, além de Membro da Comissão de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) e um dos idealizadores do Congresso Brasileiro em Licitações e Contratos, o COBRALIC.

Conversamos com o advogado sobre a experiência dele na área e os desafios e metas da profissão:

AESO: Como tudo começou?

Rodrigo Soares de Azevedo: Eu entrei na faculdade mais velho do que se costuma entrar. Quando eu terminei o colégio fui fazer aviação comercial e aí, por uma questão de mercado, resolvi deixar e seguir outro rumo. Então fiz faculdade de Direito.  Entrei com 24 anos e terminei com 29. Assim que eu entrei, um amigo meu de infância já era advogado. Então, desde o primeiro período, eu fui para dentro de um escritório de advocacia e não parei mais. Passei os 5 anos da faculdade dentro de um escritório e, quando eu terminei, sai, abri uma salinha e comecei a advogar sozinho.

AESO: Você atua em que área do direito?       

RSA: Atuo, com muita ênfase, na parte de direito administrativo, licitações e contratos, setor público, mas a gente faz também direito tributário e direito civil como um todo. Quando a gente começou a focar mais na advocacia para empresa, começamos a ter mai atuação na parte do direito administrativo e na parte do direito tributário.

AESO: Se fosse para descrever como a faculdade foi importante e como ela contribuiu para a sua formação, como você descreveria?  

RSA: Eu tenho um carinho muito grande pela faculdade por duas razões: A primeira é que eu já entrei com o sentimento que tinha que dar certo, até porque eu vinha de uma experiência frustrante. Eu entrei muito focado e com desejo de fazer que aquele curso virasse uma profissão. Esse meu foco fez com que eu tivesse uma atenção muito grande. E segundo que a proximidade com alunos e professores era muito grande. Tudo era feito, e ainda é feito, com muita credibilidade. Eu saí muito preparado daqui.  Eu já saí advogando, não por que tinha vivenciado um escritório de advocacia, mas por ter estudado muito aqui na instituição.

AESO: Você falou de Foco.  Essa seria a substancia principal para um bom profissional?

RSA: Foco é tudo. Para qualquer profissão. Para qualquer meta que você quiser alcançar. Se não tiver foco você não alcança. Você fica sendo apenas um personagem, num mundo cheio de personagens que não saem do canto. Eu tenho um caso que eu sempre lembro, de um amigo de infância que estava se formando em engenharia e descobriu que não era isso que ele queria. Largou tudo e foi estudar para passar em medicina. E, num certo dia, ele estudando na sala do apartamento, já eram 3 horas da manhã quando ele levantou para dormir e, quando olhou da varanda, tinha uma menina, no outro prédio, ainda estudando. Ele voltou para mesa e continuou os estudos. Porque ele viu que enquanto ele dormia, outra pessoa iria esta estudando. Tudo é questão de perseverança, de foco. O seu sucesso é fruto do seu esforço. Não existe sorte. Advocacia é isso: é esforço, é batalha, é enfrentar dificuldades.

AESO: Você já passou pela aviação comercial, agora é advogado. Tá feliz? Fez a escolha certa?

RSA: Bastante feliz. Estou advogando há 15 anos e advocacia não é fácil. Se não estivesse feliz já tinha largado há muito tempo.   

AESO: Para os estudantes, quais são os desafios que eles vão encontrar na profissão?

RSA: Eu diria que força de vontade, perseverança, qualificação. Ter um escritório não é só saber advogar. Você tem que entender o que é empreender. As contas todo mês virão, os estresses virão. Se você não tiver perseverança e força de vontade, acaba sucumbindo no meio do caminho. 

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