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Bagagem teórica reforça rotina



Encontrar graduação em fotografia já não é fácil, imagine especializações. Apesar de ainda não ter muitas por aí, o Brasil já conta com algumas voltadas exclusivamente para fotos. No estado a saída é procurar pós-graduações em outras áreas da comunicação. São Paulo, Santa Catarina e Londrina são as três cidades que contam com especializações voltadas para a fotografia. Na terra da garoa as opções de cursos são maiores. Tem o Senac, a Faculdade Anhembi e a Escola de Belas Artes. Em Santa Catarina é a Universidade do Vale do Itajaí, Univali, que dispões de especialização em fotografia pura. Já a Universidade Estadual de Londrina conta, além da especialização, com um mestrado exclusivo de fotos. "Temos oficinas práticas, mas nosso trabalho é voltado para as pesquisas teóricas em fotografia", explica a professora de metodologia de pesquisa e estética e linguagem fotográfica Simoneta Persichetti. Ela também é curadora de imagens da galeria Arte Plural, no Recife Antigo. Ela, que considera a especialização fundamental para o desenvolvimento de qualquer trabalho, conta que as áreas a serem estudadas pelos alunos são bem variadas. "Eles podem desenvolver trabalhos na parte de simbologia da imagem, a respeito de um tema ou fotógrafo específico durante os 18 meses de curso", afirma Simoneta, que complementa: "Na faculdade, graduação ou pós é que as pessoas vão desenvolvendo massa crítica e conhecendo outros trabalhos", garante. Para os fotógrafos que estão por vir, Simoneta aposta na área acadêmica como porta ao mercado de trabalho. "Fotógrafo no Brasil temos aos quilos, mas pessoas que pensem e escrevam sobre a fotografia, não. Temos carência de críticos, curadores e pesquisadores da imagem no país", alerta.

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