Professor da AESO-Barros Melo abre exposição


Institucional
maio. 17, 2016

Mostra é fruto da pesquisa de Emiliano Dantas e começou ainda enquanto estudante da instituição

No fim dos anos 1980, a Bahia sai da monocultura do cacau e entra num período de crise, marcado pelo surgimento de favelas, assentamentos e a parceria familiar. Esta última deu espaço para a imersão dos meeiros, parceiros agrícolas de proprietários. O cenário da época e esses personagens são tema da exposição "Meeiros do Cacau do Sul da Bahia" na Fundação Joaquim Nabuco, com abertura marcada para o dia 21 de maio, às 16h. O trabalho reúne 20 fotografias e é assinado pelo professor da AESO-Barros Melo, Emiliano Dantas. 

O termo meeiro surgiu através da dinâmica de trabalho. O parceiro do proprietário cultiva e ao final divide a produtividade ao meio com ele. O recorte da exposição é na região Sul da Bahia. A área é fonte de pesquisa de Emiliano Dantas há 8 anos. A ideia começou como tema do trabalho de conclusão do curso do professor, na época ainda estudante de Fotografia da Barros Melo. O projeto deu tão certo que foi aprofundado no Mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e virou livro homônimo a exposição.  

Na mostra estão expostas fotografias, objetos, ferramentas, documentos, roupas vindas das fazendas. Tudo coletado pelo pesquisador e fotógrafo ao longo dos anos. As fotos propõem um novo olhar sobre o estereótipo do trabalhador dentro da roça. As peças mostram o lugar, as ruínas, as construções coloniais, as marcas deixadas, a paisagem da Mata Atlântica, um pouco da vida privada e  lazer dos meeiros. A produção começou em 2008 e Dantas continua registrando os espaços dentro do mesmo tema. 

A montagem é assinada por alunos do curso de Fotografia da AESO-Barros Melo e a expografia pelos professores Emiliano Dantas e André Aquino, este último coordenador de Artes Visuais da instituição. A exposição conta ainda com uma cenografia com objetos pensados e produzidos por estudantes de Artes Visuais da Barros Melo. "Meeiros do Cacau do Sul da Bahia" fica em cartaz na Fundação Joaquim Nabuco até o dia 31 de maio. 

Programação da abertura 
Para marcar a estreia da mostra, vão ser distribuídos fotolivros. Editado e impresso pela AESO-Barros Melo, o material tem impressão em fine art, , e reúne 20 fotografias. A edição é limitada, apenas 70 cópias, o design foi feito na faculdade, numerados, assinados e entregues em embalagem especial.

Sobre Emiliano Dantas
Emiliano Ferreira Dantas é mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE e Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Fotografia pelas Faculdades Integradas Barros Melo/AESO. Atualmente é professor assistente I na AESO, lecionando disciplinas no Bacharelado de Fotografia, Cinema e Audiovisual e Artes Visuais. Atuou como Consultor técnico no projeto Inventário Imagético do Museu do Homem do Nordeste-MUHNE/UNESCO. Foi pesquisador e fotógrafo da pesquisa Linha de Montagem da Defesa Social sob Focos de Lentes. Fez a curadoria do Theória (MUHNE/FUNDAJ), um evento de fotografias que discute imagem, museologia e ciências sociais. Também foi curador da exposição Cor à Pele, ocorrida na galeria Janete Costa. Expôs individualmente, no Centro de Estudos Martianos, em Havana (Cuba), uma série de fotografias chamada Poéticas visuais sobre o homem natural. Também expôs na galeria Baobá/FUNDAJ, com o tema “Presídio Feminino Bom Pastor” (Recife/PE) e no Museu da Abolição do IPHAN, uma série de retratos sobre os mestres do Coco do Amaro Branco (Olinda/PE). 

Serviço
Exposição Meeiros do Cacau do Sul da Bahia
Período: 21/05 (abertura - sábado a partir 16h) - 31/07 (encerramento)
Local: Fundação Joaquim Nabuco - Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife
Fotógrafo: Emiliano Dantas
Horário de visitação:  Terça a sexta-feira: 8h30 às 17h – quarta-feira até 21h. Sábados, domingos e feriados: 14h às 18h.

No fim dos anos 1980, a Bahia sai da monocultura do cacau e entra num período de crise, marcado pelo surgimento de favelas, assentamentos e a parceria familiar. Esta última deu espaço para a imersão dos meeiros, parceiros agrícolas de proprietários. O cenário da época e esses personagens são tema da exposição "Meeiros do Cacau do Sul da Bahia" na Fundação Joaquim Nabuco, com abertura marcada para o dia 21 de maio, às 16h. O trabalho reúne 20 fotografias e é assinado pelo professor da AESO-Barros Melo, Emiliano Dantas.
 
O termo meeiro surgiu através da dinâmica de trabalho. O parceiro do proprietário cultiva e ao final divide a produtividade ao meio com ele. O recorte da exposição é na região Sul da Bahia. A área é fonte de pesquisa de Emiliano Dantas há 8 anos. A ideia começou como tema do trabalho de conclusão do curso do professor, na época ainda estudante de Fotografia da Barros Melo. O projeto deu tão certo que foi aprofundado no Mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e virou livro homônimo a exposição. 
 
Na mostra estão expostas fotografias, objetos, ferramentas, documentos, roupas vindas das fazendas. Tudo coletado pelo pesquisador e fotógrafo ao longo dos anos. As fotos propõem um novo olhar sobre o estereótipo do trabalhador dentro da roça. As peças mostram o lugar, as ruínas, as construções coloniais, as marcas deixadas, a paisagem da Mata Atlântica, um pouco da vida privada e  lazer dos meeiros.A produção começou em 2008 e Dantas continua registrando os espaços dentro do mesmo tema.
 
A montagem é assinada por alunos do curso de Fotografia da AESO-Barros Melo e a expografia pelos professores Emiliano Dantas e André Aquino, este último coordenador de Artes Visuais da instituição. A exposição conta ainda com uma cenografia com objetos pensados e produzidos por estudantes de Artes Visuais da Barros Melo. "Meeiros do Cacau do Sul da Bahia" fica em cartaz na Fundação Joaquim Nabuco até o dia 31 de maio.
 
Programação da abertura 
Para marcar a estreia da mostra, vão ser distribuídos fotolivros. Editado e impresso pela AESO-Barros Melo, o material tem impressão em fine art, , e reúne 20 fotografias. A edição é limitada, apenas 70 cópias, o design foi feito na faculdade, numerados, assinados e entregues em embalagem especial.
Sobre Emiliano
Emiliano Ferreira Dantas é mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE e Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Fotografia pelas Faculdades Integradas Barros Melo/AESO. Atualmente é professor assistente I na AESO, lecionando disciplinas no Bacharelado de Fotografia, Cinema e Audiovisual e Artes Visuais. Atuou como Consultor técnico no projeto Inventário Imagético do Museu do Homem do Nordeste-MUHNE/UNESCO. Foi pesquisador e fotógrafo da pesquisa Linha de Montagem da Defesa Social sob Focos de Lentes.
 
Fez a curadoria do Theória (MUHNE/FUNDAJ), um evento de fotografias que discute imagem, museologia e ciências sociais. Também foi curador da exposição Cor à Pele, ocorrida na galeria Janete Costa. Expôs individualmente, no Centro de Estudos Martianos, em Havana (Cuba), uma série de fotografias chamada Poéticas visuais sobre o homem natural. Também expôs na galeria Baobá/FUNDAJ, com o tema “Presídio Feminino Bom Pastor” (Recife/PE) e no Museu da Abolição do IPHAN, uma série de retratos sobre os mestres do Coco do Amaro Branco (Olinda/PE).
 
Serviço
Exposição Meeiros do Cacau do Sul da Bahia
Período: 21/05 (abertura - sábado a partir 16h) - 31/07 (encerramento)
Local: Fundação Joaquim Nabuco - Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife
Fotógrafo: Emiliano Dantas
Horário de visitação:  Terça a sexta-feira: 8h30 às 17h – quarta-feira até 21h.
Sábados, domingos e feriados: 14h às 18h.

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